data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pâmela Rubin Matge (Diário)
Nos bastidores do júri do Caso Kiss, pais e familiares de vítimas acompanham o julgamento que coloca Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, sócios da Kiss, e Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, da banda Gurizada Fandangueira no banco dos réus. Na manhã desta segunda-feira, sexto dia de júri, uma das mães que assistia ao júri era Elizede Andreatta, 58 anos.
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Ela e o marido são pais de Ariel Nunes Andreatta, morto no incêndio aos 19 anos. O casal vive em Joia, distante cerca de 180 km de Santa Maria. Os dois participam da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM).
- Nos dias 27, eu e meu marido vamos lá (em Santa Maria). É muito importante porque nos fortalece. são pessoas que passam pela mesma coisa - disse Elizete.
Ela marcou no pulso o nome do filho. Quase nove anos depois, é com serenidade que ela fala sobre a gratidão de ter sido mãe de Ariel:
- São datas que marcam para gente como mãe. Não é só nos momentos especiais que a gente lembra. Se estamos triste, Lembramos. Se alegre, também. Eu tenho uma graça de ter sido mãe do Ariel. Ele era iluminado. tenho certeza que ele está aqui nos ajudando.
O JÚRI
O sexto dia do julgamento encerrou às 20h30min. Quatro pessoas foram ouvidas. Ao todo, já foram 20 oitivas. Restam, ainda, oito depoimentos, entre eles o do ex-prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer.